01 dezembro 2009

Compaixão II

The principle of compassion lies at the heart of all religious, ethical and spiritual traditions, calling us always to treat all others as we wish to be treated ourselves. Compassion impels us to work tirelessly to alleviate the suffering of our fellow creatures, to dethrone ourselves from the centre of our world and put another there, and to honour the inviolable sanctity of every single human being, treating everybody, without exception, with absolute justice, equity and respect.

It is also necessary in both public and private life to refrain consistently and empathically from inflicting pain. To act or speak violently out of spite, chauvinism, or self-interest, to impoverish, exploit or deny basic rights to anybody, and to incite hatred by denigrating others—even our enemies—is a denial of our common humanity. We acknowledge that we have failed to live compassionately and that some have even increased the sum of human misery in the name of religion.

We therefore call upon all men and women ~ to restore compassion to the centre of morality and religion ~ to return to the ancient principle that any interpretation of scripture that breeds violence, hatred or disdain is illegitimate ~ to ensure that youth are given accurate and respectful information about other traditions, religions and cultures ~ to encourage a positive appreciation of cultural and religious diversity ~ to cultivate an informed empathy with the suffering of all human beings—even those regarded as enemies.

We urgently need to make compassion a clear, luminous and dynamic force in our polarized world. Rooted in a principled determination to transcend selfishness, compassion can break down political, dogmatic, ideological and religious boundaries. Born of our deep interdependence, compassion is essential to human relationships and to a fulfilled humanity. It is the path to enlightenment, and indispensible to the creation of a just economy and a peaceful global community.

Compaixão I

A mind committed to compassion is like an overflowing reservoir - a constant source of energy, determination and kindness. This is like a seed, that when cultivated, gives rise to many other good qualities, such as forgiveness, tolerance, inner strength and the confidence to overcome fear and insecurity. The compassionate mind is like an elixir; it is capable of transforming bad situations into beneficial ones. Therefore, we should not limit our expressions of love and compassion to our family and friends. Nor is the compassion only the responsibility of clergy, health care and social workers. It is the necessary business of every part of the human community.

His Holiness the Dalai Lama

24 novembro 2009

Change your thoughts and you can change your World!


I'm not a selfish little clod of anything... :)

This is the true joy in life - being used for a purpose recognized by yourself as a mighty one; being thoroughly worn out before you are thrown on the scrap heap; being a force of nature instead of a feverish selfish little clod of ailments and grievances complaining that the world will not devote itself to making you happy.

George Bernard Shaw

17 novembro 2009

A Daily Joy to be Alive

No matter how serene things may be in my life, how well things are going, my body and soul are two cliff peaks from which a dream of who I can be falls, and I must learn to fly again each day...



A Daily Joy to be Alive: Jimmy Santiago Baca

03 novembro 2009

The other half of the world

Imagine that half the world is hidden from you. Half of the person sitting across from you has never been appreciated, half of the garden has never been seen or smelled, half of your own life has never been truly witnessed and appraised. If we fail to attend to the interior of self and world then, indeed, half the world is missed. When we turn toward contemplation, we are turning to the forgotten half, toward that half of the world which modestly and patiently awaits our freely given attention. While the rest of the world is on red alert, shouting for every minute of our conscious life, the equally important interior dimensions of existence wait quietly. When it seems impossible to find the time to meditate, we can remind ourselves of these facts. We give so much time to the demands of the world; isn’t it proper and even essential to give time to the silent half of the world that patiently waits us? Shouldn’t we give as much time to the inner as we do to the outer?


Arthur Zajonc, Meditation as Contemplative Inquiry (Lindisfarne 2009), 47

19 outubro 2009

Child Within

Não te deixes enganar por mim,
Não te deixes enganar pela cara que eu ponho,
Porque eu uso uma mascara, mil mascaras, mascaras que tenho medo de tirar,
E nenhuma delas sou eu.
O fingimento é uma arte que está enraizada em mim,
Mas não te deixes enganar.
Por amor de Deus não te deixes enganar.

Posso dar a impressão que sou seguro,
Que está tudo tranquilo e sereno dentro e fora de mim,
Que a confiança é o meu nome e a frieza o meu jogo,
Que está tudo sob controle dentro de mim, está tudo calmo.
E não preciso de ninguém.

Mas não acreditem em mim.
À primeira vista a minha cara pode parecer suave,
Mas a aparência é a minha mascara,
Inconstante e enganadora está sempre a esconder-se.
Debaixo da aparência não há satisfação.
Debaixo da aparência existe a confusão, medo e solidão
Mas eu escondo isto. Não quero que ninguém o saiba.

Entro em pânico com a ideia dos meus medos e fraquezas serem expostos.
É por isso que criei inquietantemente uma mascara para me esconder,
Uma fachada sofisticadamente despreocupada,
Para me ajudar a fingir,
Para me proteger daquele olhar de relance de quem verdadeiramente me vê.
Mas é esse olhar precisamente a minha salvação.

É a minha única esperança, eu sei isso.
Isto é, se for seguido pela a aceitação,
se for seguido pelo amor.
É a única coisa que me pode libertar de mim mesmo,
Das paredes da prisão que eu próprio construi,
Das barreiras que tão minuciosamente ergui,
É a única coisa que me assegurará,
Daquilo que não posso assegurar a mim próprio;
- “Que realmente eu tenho valor...”
Mas eu não te digo isto. Não me atrevo . Tenho medo.
Tenho medo que o desvendar do teu olhar não seja seguido pela aceitação,
Que não seja seguido pelo amor.

Tenho medo que me menosprezes, que rias,
E o teu riso irá destruir-me.
Tenho medo que bem no fundo eu não seja nada, que realmente não seja boa pessoa
E tenho medo que tu vejas isto e me rejeites.
Por isso, jogo o meu jogo, o meu desesperado jogo do “faz de conta”,
Com uma fachada de segurança por fora
e uma criança a tremer por dentro.

Começa então o sumptuoso mas vazio desfile de mascaras,
E a minha vida torna-se numa farsa.
Mantenho contigo um dialogo inútil num tom de conversa superficial.
Eu digo-te tudo, que na realidade nada é,
e nada acerca daquilo que tem significado,
aquilo que está a chorar dentro de mim.
Por isso, quando eu estiver a ir pelo mesmo “caminho”,
Não te deixes enganar por aquilo que estou a dizer,
Por favor, tenta ouvir aquilo que eu não digo,
Aquilo, que eu gostaria de ser capaz de dizer,
Aquilo que por necessidade, gostava de poder falar,
Mas que não sou capaz de dizer.

Eu não gosto de me esconder,
Eu não gosto de fazer jogos falsos e superficiais.
Eu quero parar de jogar esses jogos.
Eu quero ser genuíno, expontâneo e ser eu mesmo,
Mas tu tens que me ajudar.
Tens que ficar de mão estendida à minha espera,
Mesmo que isso pareça a ultima coisa que eu queira.

Só tu podes tirar da minha visão a fixação vazia do estado “vegetal”.
Só tu me podes “acordar” para a viver a vida.
Cada vez que tu és carinhoso, gentil e encorajador,
Cada vez que tentas compreender, porque realmente te importas,
No meu coração começam a crescer “asas”,
Umas “asas” muito pequenas,
Umas “asas” muito trémulas,
Mas são “asas” !

Com o teu poder de tocares os meus sentimentos,
Podes dar um “sopro” de vida,
Eu quero que tu saibas isso.
Eu quero que saibas o quanto és importante para mim,
E como podes ser um Criador – um Criador à imagem de Deus –
De uma pessoa que sou eu,
Se quiseres.
Tu sozinho podes derrubar a barreira atrás da qual eu tremo,
Tu sozinho podes tirar as mascaras,
Tu sozinho podes libertar-me do meu mundo sombrio de pânico e incerteza,
Da minha “prisão” solitária,
Se assim o decidires.
Por favor, decide que sim. Não me deixes passar “ao lado.”
Não vai ser fácil para ti.
Uma forte convicção de que não tenho valor construiu fortes muralhas.
Quanto mais perto tu te chegares a mim,
Mais cegamente poderei ripostar.
É irracional, apesar do que os livros dizem sobre o ser humano,
Muitas vezes eu sou irracional.
Eu luto para manter, aquelas mesmas coisas que choro por largar.
Mas dizem-me que o amor é mais forte do que ”fortes muralhas”,
E aí reside a minha esperança.

Por favor, tenta vencer essas barreiras,
Com mãos firmes,
Mas com mãos gentis,
Porque a criança que sou, é muito sensível.
Quem sou eu, tentas tu imaginar,
Sou alguém que conheces muito bem,
Porque sou todos os homens que já encontraste,
E todas as mulheres que já conheceste.

( Charles C. Finn - no livro Curar a Criança Interior de Charles Whitfield )

14 outubro 2009

I'll try anything once, twice if I like it!


Este é há muito tempo o meu lema, frase de Oscar Wilde, escritor que admiro pelo humor mordáz e inteligência.


Hoje aplica-se porque parece que vou saltar de paraquedas outra vez!


No sábado esperei 2h30 para saltar e assisti a algumas infelizes discussões do pessoal de terra.


Reclamei.

O livro de reclamações estava no Porto.

Reclamei mais ainda.


Amecei com ASAE e DECO, falei com a dona da empresa (que também estava no Porto), expus a minha reclamação, "marquei o salto há 1 mês, cheguei 30 minutos antes da hora, e esperei mais de duas horas", referindo e isistindo sempre que a experiência do salto tinha sido fantástica, que negócio tão giro proporcionar momentos únicos aos clientes e que pena estragar tudo com desorganização...


E valeu a pena a reclamação. Não só pediram desculpa por email a todas as pessoas que saltaram no sábado (e aos que se vieram embora furiosos com a espera), como me ofereceram um voucher para saltar outra vez!!


Quem quer vir comigo na próxima road-trip a Évora?



uau! (II)

13 outubro 2009

Re-post

No dia 24 de Abril de 2005, escrevi neste blog um post que hoje releio.
Não mudaria nada!


"Coisas que me dao prazer...

Ler... Enterrar os pés na areia fria... Boiar no mar... Passear pela cidade... Ser surpreendida... Conhecer sitios novos... Aprender... Fazer saladas... Sair à noite... Dançar... Um bom café... Um bom chá... Incenso... Luzes ténues de cores quentes... Velas... Entender a arte... Cheiro a flores, a terra, a relva acabada de cortar... Uma brisa quente... Ver o nascer do sol... O ceú de Madrid... Cajus torrados com sal... Experimentar comida diferente... Acordar sem despertador... Ver as noticias... Ver um filme sem intervalos... Cantar... Sentir o calor do sol na cara... Entrar numa cama acabada da fazer... Sentir a pele macia... Um abraço do meu Pai... Fazer um estranho sorrir... Uma cançao intensa.... "

11 outubro 2009

Eu já voei!



Atirar-me de um avião a 4.200m de altitude é algo que dificilmente faria por iniciativa própria. Tenho um instinto de preservação que me impede de me colocar tão a jeito de um acidente potencialmente fatal. É o mesmo instinto que me impede de guiar a mais de 140km/h, de fazer bunggie jumping, escalada, é até o mesmo instinto que me faz não gostar particularmente de mergulhar com SCUBA. Dito isto, sim é verdade que Kite-surfing não é o desporto mais seguro do mundo, mas isso é de alguma forma diferente! ;)

Tenho, no entanto, outro lado do meu eu que não deixa passar um bom desafio (aceito sempre um BOM desafio, em oposição a desafios estupidos tipo estes!) Por isso, embora surpreendida no dia do presente, aguardei com alguma expectativa o dia do salto!

E lá fui ontem a Évora. E saltei a sorrir! Tenho o video que o prova!

Não digo muito mais, apenas que:

1. o mais estranho é a sensação dentro do nariz no momento da queda livre, parece que estamos debaixo de água, mas afinal é ar.
2. o mais desagradável é o momento em que o páraquedas se abre por causa do puxão.
3. a vista é linda!
4. ADOREI!


Obrigada amiguinhas por este presente tão giro!


09 outubro 2009

08 outubro 2009

I'm Back!

“No mundo existe amor que chegue para toda a gente, todos os dias as pessoas produzem amor quando, por exemplo, fazem coisas que gostam, quando estão felizes. “

Franz Ruppert